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5 motivos para NÃO comprar o novo Honda City 2022

Por| Editado por Jones Oliveira | 13 de Novembro de 2022 às 09h00

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Felipe Ribeiro/ Canaltech
Felipe Ribeiro/ Canaltech

É inegável que o novo Honda City 2022 é um produto acertado e seus clientes, na grande maioria, estão mais do que satisfeitos. Em nossos testes, o sedan compacto mostrou ser uma ótima opção para quem não quer entrar no mundo dos SUVs e não tem tanta grana para investir em um três volumes maior. Mas isso, claro, não o torna um carro perfeito.

Para chegar a uma equação rentável e atraente, a Honda precisou transformar o City. Se por um lado isso o transformou em um carro mais equipado, por outro deixou que ele melhorasse em outros pontos, fundamentais para conquistar clientes órfãos do aposentado Honda Civic, que ainda não chegou em sua nova geração por aqui.

Com isso em mente, o Canaltech separou alguns dos pontos negativos do sedan compacto e listou os cinco motivos para você NÃO comprar o novo Honda City.

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5. Central multimídia

Apesar de ser melhor do que na geração passada, a central multimídia do novo Honda City é uma das piores que já avaliamos aqui no Canaltech. O cliente que compra esse carro pode até não ligar, mas para o nosso padrão, é inadmissível que um veículo com esse preço e nível tenha um equipamento tão ruim.

A começar pelo sistema operacional, bem lento e defasado. O espelhamento com Android Auto e Apple CarPlay é feito sem fio, é verdade, mas a resolução da tela não é das melhores. E por falar em resolução, a câmera de ré tem uma imagem terrível, inferior até a de modelos de entrada. A Honda precisa melhorar isso urgentemente.

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4. Não tem carregador por indução

Praticamente todos os sedans compactos em suas versões topo de linha são equipados com carregadores por indução. Não há razão para essa economia da Honda, ainda mais se considerarmos que o novo Honda City conta com o espelhamento de celulares sem fio.

3. Isolamento acústico

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Nós viajamos bastante com o novo Honda City, tanto na versão EXL quanto na Touring e está muito claro que essa nova geração tem um probleminha com o isolamento acústico. Tudo bem: quem compra essa categoria de carro não liga muito para esse detalhe e não espera que ele tenha o nível de um sedan médio, mas o preço sugerido pelo modelo acaba obrigado um esmero maior nesse sentido.

Na comparação direta com o Nissan Versa, por exemplo, o Honda ficou devendo nesse requisito.

2. Falta de motor turbo

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Aqui é uma falha do negócio Honda City, já que falaremos do desempenho no próximo e derradeiro item dessa lista. A Honda poderia tornar seu sedan compacto praticamente imbatível se trouxesse uma opção com um motor 1.0 turbo. Seus concorrentes diretos não o fizeram e isso talvez tenha motivado a montadora a fazer o mesmo. Um desperdício.

Isso talvez abra espaço para uma vindoura versão híbrida, que já existe em outros mercados. Mas uma variante turbo transformaria completamente esse sedan e poderia atrair clientes de SUVs e modelos maiores. É para se pensar.

1. Desempenho

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O novo Honda City é equipado com uma nova versão do conhecido motor 1.5 aspirado que fez sucesso na geração passada do carro e também no Honda Fit. Dessa vez, porém, a alimentação é feita por injeção direta, o que lhe deu mais potência (126cv) e melhorou — e muito — o consumo de combustível. Mas, no nosso entendimento, o carro não empolga.

O 0 a 100 km/h do novo Honda City com esse motor é de 10,6s, abaixo de seus rivais com motor turbo, mas melhor do que concorrentes diretos como Toyota Yaris e Nissan Versa. Porém, no uso diário, sentimos falta de mais torque em baixas rotações, o que o tornaria um carro mais dinâmico.

Na estrada, porém, ele até que tem um comportamento mais interessante e é mais elástico. Mas para isso, "grita" demais, muito em função do trabalho do câmbio CVT que simula sete marchas.