Disney compra Fox e vira dona de franquias como X-Men e Deadpool
Por Thaís Augusto | 19 de Março de 2019 às 18h51
A Disney anunciou nesta terça-feira (19) a compra do estúdio 21st Century Fox por US$ 71,3 bilhões. As empresas tentavam chegar a um acordo desde dezembro de 2017. Apesar do anúncio, a aquisição se tornará oficial apenas amanhã (20) a partir de 1h da manhã, horário de Brasília.
Com o negócio, a Disney passa a controlar as divisões de filmes e TV da Fox. Isso significa que os direitos de X-Men, Deadpool, Quarteto Fantástico, Avatar, assim como da distribuidora da Fox Searchlight (responsável por A Forma da Água e A Favorita) agora serão da Disney.
Os fãs aguardam ansiosos pelos próximos passos da Disney em relação aos filmes. A companhia é proprietária da Marvel Studios e pode incluir personagens do X-Men na franquia de Os Vingadores.
Sabe se que o X-Men: Fênix Negra será o último da série a estrear nos cinemas pela Fox. Os rumores apontam que o filme Novos Mutantes, que chega em agosto, será liberado apenas no Disney+, o serviço de streaming da Disney.
"Está tudo no playground da Disney e eles decidem", disse a produtora de franquias da X-Men, Lauren Schuler Donner, ainda em fevereiro.
Deadpool também pode acabar entrando para a franquia de Os Vingadores. Nesta terça-feira (19), o ator Ryan Reynolds, que interpreta o personagem, brincou com a possibilidade, publicando uma imagem de Deadpool em um ônibus escolar indo para a Disney.
Mas nem tudo é um mar de rosas: com o acordo, serão demitidas cerca de 4.000 pessoas da Fox em nível corporativo, segundo reportagem do The Hollywood Reporter.
A Fox Corp. continuará operando de maneira independente, com a Fox News, emissoras de TV e a Fox Broadcasting. Assim, a companhia conseguirá manter a transmissão de Os Simpsons, por exemplo.
A compra da Fox é uma boa oportunidade para a Disney, que apresentará o seu streaming em breve e estava preocupada com a quantidade de títulos disponibilizados na data de lançamento – tanto que a companhia passou a adquirir filmes e séries não produzidos pela empresa para o Disney+.
Fonte: EW e The Hollywood Reporter