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Twitter exclui vídeos e tweets ofensivos de Alex Jones e do Infowars

Por| 10 de Agosto de 2018 às 11h39

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Depois de o CEO do Twitter, Jack Dorsey, afirmar que Alex Jones, criador do site Infowars, não violou as regras de uso do site de microblogs, a plataforma decidiu excluir alguns tweets e vídeos do teórico da conspiração.

Entre o conteúdo removido está um vídeo que mostra um sobrevivente do tiroteio de Parkland, David Hogg, o comparando a membros do Partido Nazista, sugerindo ainda que outras pessoas que sobreviveram ao incidente eram atores infantis contratados pela mídia. Em um outro vídeo, o alvo de Jones são os transgêneros norte-americanos.

Segundo a CNN, o vice-presidente de segurança e confiança do Twitter, Del Harvey, enviou um e-mail aos funcionários da rede de microblogs dizendo que se Jones tivesse o mesmo conteúdo que o levou a ser banido no YouTube e Facebook no Twitter, algo também seria feito contra isso.

Foi quando a CNN verificou os tweets e vídeos postados por Jones no Twitter, descobrindo que o mesmo conteúdo que fez com que as outras plataformas o banissem estava publicado ali. Com provas em mãos, o veículo de imprensa pediu um posicionamento da empresa de tecnologia.

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Prontamente, o Twitter excluiu o conteúdo, mas, segundo um porta-voz, essas postagens ainda não foram apagadas, mas sim removidas temporariamente enquanto a companhia as avalia.

Entenda o caso

Alex Jones começou a ter problemas com grandes empresas de tecnologia no fim do mês de julho, quando viu suas contas serem suspensas do YouTube e Facebook por não condizerem com as regras de uso das plataformas, incitando ódio e violência com suas teorias da conspiração.

Seguindo a mesma linha, a Apple excluiu os podcasts do Infowars do iTunes e do aplicativo Podcasts, deixando apenas o app do site disponível para download. O Twitter, no entanto, disse que as contas de Jones e do Infowars não seriam removidas por não violarem nenhuma de suas regras de uso, o que agora parece estar sendo avaliado de forma mais profunda pelo serviço.

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Fonte: CNET, CNN